A questão parece ser de grande simplicidade. A pessoa é tentada a dizer que um juiz tem poder por inerencia de funções, mas isso além de ser simplificar demais, também não seria verdade.
Para analizarmos bem esta questão temos de encontrar o principio que a rege. Claramente não se trata de fazer justiça porque daí o Juiz não poderia derivar qualquer poder. Trata-se sim de aplicar a lei. Lei essa que é criada em função de interesses que nada tem que ver com a verdadeira justiça. Fica então claro que fzer justiça e aplicar a lei não significam a mesma coisa. Fazer justiça significa corrigir, ou dar ressarcimento a um dfano ocasionado num um acto que ofende os principios morais da sociedade. Aqui, se olharmos bem a questão, há uma grande diferença entre o que seria de justiça que acontecesse e aquilo que a aplicação da lei faz com que aconteça. Um sujeito estuprou uma mulher, se for feita justiça o sujeito deve, no mínimo, ser sujeito a uma remoção testicular e a trabalhar para a ofendida durante um periodo que tenha significado, digamos, dois anos. se for aplicada a lei o sujeito, se for pobre e não tiver um bom advogado, pode apanhar uma pena de prisão até doze anos. Se for rico e tiver um bom advogado consegue sair em liberdade e a estuprada acaba por ser acusa da prática de prostituição. Quem está por detras deste sistema anomalo de pseudo justiça parece ser a propia sociedade mas de facto essa é só a aparencia.
Os interesses que regem a vida das pessoas, para serem bem salvaguardados, precisam de todo um sistema piramidal de distribuição de poder e riqueza. No topo estão as entidades que MANDAM no mundo, logo abaixo estão as grandes multinacionais e os grandes banqueiros, em seguida seguem-se em ordem de categoria decrescente, os presidentes das grandes potencias e os grandes generais dessas potencias, logo de seguida aparecem os chefes de estado de países menores em conjunto com a sua aristocracia economica e ainda mais abaixo os chefes de estado dos paises pequenos com os seus banqueiros, grandes comerciantes e industriais, juntamente com as suas elites locais.
Aqui chegados, estamos finalmente no reino onde os de lá de cima arranjam forma de coagir os de cá de baixo atravéz dos JUIZES. Como se pode perceber fácilnente, estes, são o garante de que os interesses dos lá de cima são protegidos a todo o custo nem que para isso haja que torcer as leis por estas ainda não se adequarem bem aos interesses citados. Parece-me claro então, que um JUIZ é uma pessoa que , tendo consciencia do papel de escroque que tem de cumprir, faz-se pagar muito bem, não só em dinheiro como também em muitas mordomias entre as quais a autoridade absoluta.
É asim que são as coisas amigo Marcus. Parece-me que o amigo em vez de querer lançar fogo à Rainha deve lançar fogo aos Juizes. Eu vou consigo nessa fogueira...
Carlos Ferreira