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 No mínimo 3200 anos de Leis.

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5 participantes
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arnaldomac





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MensagemAssunto: No mínimo 3200 anos de Leis.   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeDom maio 29, 2011 10:41 pm

Acredita-se que as primeiras sociedades primitivas surgiram por volta de
12.000 a.C., embora os primeiros calendários lunares tenham 20.000 a.C..
As leis sugiram junto com a necessidade de viver em sociedade.
Devido à proximidade das pessoas na sociedade e a noção de reserva para uso
posterior, leis simples como “não matarás” e “não furtarás” são recorrentes
em todas as sociedades.
Mesmo que desconsideremos as civilizações primitivas, o hinduísmo data de
6000 a 4000 a.C. e derivou de religiões mais antigas onde sempre estiveram
presentes as leis contra o assassinato e furto.
O nosso “recente” código mosaico tem no mínimo 3200 anos e tem “não
matarás” e “não furtarás” entre as 10 principais leis.
Frente a isto, segundo a opinião dos confrades, o que leva a sociedade
conviver ainda estes hábitos anti-sociais (assassinato e furto) em pleno
século 21?
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Carlos Ferreira

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MensagemAssunto: Re: No mínimo 3200 anos de Leis.   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeSeg maio 30, 2011 3:42 am

O conceito de lei é muito mais antigo do que os 12000 anos referidos pelo
confrade Arnaldo no seu interessante tema da semana. De facto, há 13000 ano
houve uma mini éra glacial que durou cerca de 1000 anos.

O que sucedeu para que em pleno periodo de aquecimento acontecesse uma idade de
gelo ainda não é claro mas tenha sido esta ou aquela a causa, o que sucedeu
provocou tal mudança brusca no clima da terra que isso teve um impacto
devastador na capacidade de sobrevivencia das espécies vegetais e animais. É por
essa razão que os "nossos" primordios da civilização acontecem por volta de
12000 atrás. Como é evidente, essas pessoas eram os sobreviventes de um terrivel
periodo, que possivelmente sobreviveram em pequenos grupos isolados durante
esses mil anos de gelo planetário. Sendo os grupos pequenos por serem formados
por sobreviventes, o desaparecimento súbito de um éra uma perda terrivel porque
significava menos um para trabalhar no bem comum. Portanto, "Não matarás". Do
mesmo modo, se alguém retirasse algo de comer das poucas reservas existentes
isso poria em risco a sobrevivencia do grupo já que num periodo em que produtos
alimentares são muito escassos ter um fornecimento de alimentos é absolutamente
essencial à sobrevivencia.

Quando o periodo glacial terminou há 12000 anos esses grupos ficaram livres para
se moverem pela terra e tornaram-se, primeiro colectores de comida, depois
juntaram a essa prática a pastoricia e finalmente tornaram-se agricultores. A
Arqueologia mostra-nos que há cerca de 10000 anos já se vivia em pequenas
cidades agricolas onde éra comum haver celeiros feitos de barro. Isso não
significa que toda a sociedade humana vivia desa maneira, pelo contrário, a
maioria ainda éra composta por nómadas, os quais, especialmente em periodos maus
para a recolha de alimentos, atacavam e pilhavam esses celeiros, tornando o
roubo um autentico flagelo social. Daí, "Não roubarás.

apesar de já terem decorrido tantos milhares de anos esses dois espinhos
continuam cravados na carne da humanidade essencialmente devido à natureza
animal pouco racional mas muito emocional da nossa espécie. É sempre mais fácil
roubar do que trabalhar e produzir pelo que só a nossa débil racionalidade nos
separa de um comportamento totalmente selvagem semelhante ao dos
leões,leopardos,hienas ,abutres e todos os outros carnívoros. Porém se por um
lado temos alguma racionalidade que nos faz ver o lado moral da questão, temos
também a agravante de sentirmos prazer em fazer mal, coisa que não acontece com
os outros animais. Assim enquanto eles se limitam a arranjar algo de comer afim
de viverem,nós roubamos e matamos porque isso nos dá gozo. Ora tudo o que nos dá
prazer de alguma forma, acaba se transformando num vício que nos condiciona a
manter tal comportamento afim de o satisfazer.

Estarmos no século XXI não altera em nada para melhor o fundamento do nosso
comportamento. Pelo contrário, com tanta e tão variada oferta, o estímulo
predador só pode aumentar.
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Henrique

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MensagemAssunto: Re: No mínimo 3200 anos de Leis.   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeSeg maio 30, 2011 9:03 am

Eita... o Arnaldo já chegou estreando o fórum! cheers

Carlos, muito interessante a sua revisão histórica, confesso que nem me passava pela cabeça algo assim.

Mas faz todo sentido. Entendo que antigamente os chefes de tribos usavam o nome de Deus para provocar temor a fim de atingir a ordem na comunidade. Aliás, esta duas leis, até onde fiquei sabendo, junto com os outros 8 mandamentos, vêm das famosas leis de Talião.

Porém, acredito firmemente, que nós que estamos aqui hoje somos as mesmas pessoas que roubaram e mataram naquela época. A diferença é que hoje alguns não roubam ou matam por medo mas porque evoluíram a ponto de compreender que isto não é uma atitude construtiva. Contudo, ainda muitos roubam e matam, apesar da repressão, o que prova que a evolução realmente é um processo longo e, segundo alguns, infinito.

Certamente, Carlos, animais não-humanos não fazem o mal, eles nem sabem o que é isto.

Vamos que vamos... mais tarde continuamos...

Vida longa ao rei!!! king
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Marcus Siviero

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MensagemAssunto: NO MÍNIMO 3200 ANOS DE LEI?   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeSeg maio 30, 2011 8:19 pm

Boa noite aos amigos.

Arnaldo, se falarmos em registros arqueológicos está bem moderada a sua inserção temporal das sociedades primitivas, existem, contudo, muitos vestígios fortes de tribos de hominídeos já razoavelmente organizados é, por exemplo, o caso do homem de Cro-Magnon, garantidamente o ser que precedeu e resultou no sapiens-sapiens, de fato, não é ainda conhecida uma divisão segura de um sapiens para o Cro-Magnon, tecnicamente seríamos o mesmo e, isso sendo verdadeiro, podemos nos aprofundar em até aproximadamente 120.000 anos de “estabelecimento” no planeta sendo que a plena existência os situa entre 40.000 e 10.000 anos..

Ocorre que só podemos afirmar organização social estruturada baseados em “documentação” arqueológica, então é por isso que você aponta na direção certa ao situar civilização a partir de 12.000 anos até novas descobertas.

Apesar de que essa observação seja irrelevante para a sua proposta sobre a “criminalidade” humana, indiretamente ela mostra um intervalo limítrofe entre o humano e a fera, pois o Homo-erectus foi o mais amplo salto do Australopithecus Aferencis em direção ao “Homo” e, se considerados os vários saltos dessa espécie veremos que o homem está habilitado na Terra por volta de 4,5 até perto de 8,0 milhões de anos, evoluindo até nossos dias.

Por que toda essa celeuma para localizar o ser humano no tempo?

Apenas para afirmar que, de acordo com os conhecidos “saltos” evolutivos, o homem é ainda mais fera que entidade racional efetiva.

A brutalidade humana é ainda enraizada no nosso próprio gene e está aí a razão verdadeira de entender a diferença entre o espírito humano e a singular existência do ser como ente natural primitivo.

Eu li o Robson e aplaudi de pé seu enfoque sobre maldade e ignorância, ele simplesmente definiu a problemática filosófica por completo em uma uma frase inteligente e feliz a um só tempo.

Não existe “mal (u)” ou “bem” o que vivenciamos é somente a escala evolutiva das “trevas” da ignorância para a luz da “sabedoria”, lembrem-se que a voracidade do “bicho” produziu a “ganância” de conquistar o Universo, com isso o “Homem” pisou na Lua, é inegável e absolutamente confesso o “motor” que moveu a ciência em direção ao espaço, o domínio de outra “tribo”, exatamente..; foi isso que levou aquele módulo a pousar lá.

Foi a volúpia sexual desmedida que inspirou o “primata” (de hoje ainda) a fazer contato com o amor verdadeiro, a imprevisibilidade alimentar selvagem conduz até o presente o acúmulo de riquezas para manter poder e submissão dos menos favorecidos.

Como de costume, o “Marquito” (apelidado pelo “Carlito”), observa o que não é notado por ausência de obviedade, notem:

O que é “homicídio” ou “furto” aos nossos olhos que se negam observar além do horizonte medianeiro?
Pouco importa razões morais que conduzem a esta prática, também é de somenos importância saber dos motivos, nem mesmo o que deve ou não deve ser providenciado para coibir estes desvios de caráter.
Se conseguirmos localizar os efeitos teremos direções para as causas, então respondam o que questionei!

“Homicídio” é o que um humano pratica ao tirar a vida de outro ou o que uma classe dominante extraindo toda a possibilidade de sobrevivência dos dominados deixa-os à míngua e sucumbência?

“Furto” é o que o meliante rouba diretamente da vítima ou o que os grandes e “honrados” comerciantes, banqueiros, por exemplo, extorquem “eticamente” dos que desesperados por quaisquer motivos assinam em contratos?

“Homicídio” seria um projétil na cabeça infeliz que está na direção do tiro ou os milhões de desafortunados que se transformam em vítimas de uma simples caneta na mão de um político outorgando leis, direitos e limites aos seus favorecidos, desfavorecidos e mesmos os inertes?
“Furto” seria o resultado da pilhagem de uma vítima pelo ladrão ou países inteiros subjugados por interesses financeiros dos poderosos?

O amigo Arnaldo citou “Leis”, avaliem com a mais profunda introspecção se não tenho razões suficientes para questionar esse detalhe “técnico”:

A criação de leis é efetivamente para oprimir o “crime” como afirma a mídia dominante?
Não seria, digamos, no início, para impedir que fosse feita a “Justiça” pelas próprias mãos? O que criava disputas infindáveis e prejuízos ao Estado no final?
Mas, nos dias de hoje, considerem se não é o controle dos fortes para aplacar a fúria dos “fracos” e com isso protelar a condição favorável do “forte”?
Em todos os países se nota nitidamente que o Judiciário entrega as migalhas aos injustiçados, diria mesmo, que “assopra a ferida de morte” destes para “comprar” tempo e favorecimento aos “amigos do rei”, a corte (imperial) é ainda prática estável entre nós.

Nós não superamos a brutalidade da “fera” que nos habita pelo simples fato de discutirmos esse assunto sem sobressaltos, se eu lhes falar de comer carne humana sentirão ojeriza do assunto, indício sério de suplantação dessa fase, porém, se eu lhes convidar para ver “Alice no País das Maravilhas” ou “Rambo 135” (tantas são as versões) imediatamente o segundo seria a escolha, queiramos ou não, mesmo que disfarçado de “justiceiro” o crime é ainda um “prato cheio”, no filme nós matamos, sem dúvidas, aplaudimos o “bom” crime!

Isso me remete ao início dos meus comentários onde afirmei não existir “crime sem cúmplice” somos todos culpados do que todos fazem.
E essa afirmativa me obriga escrever mais, se quiserem ler penso que o assunto mereça e o Arnaldo também!

POR QUE EU TAMBÉM SOU CULPADO?

A mente humana opera inegavelmente por comandos (vontades, por falta de expressão adequada), o intelecto (entendido intrinsecamente como o “Ser”) não costuma obedecer pratica, porém, o que imagina querer, fala-se aqui, da vontade própria, ocorre, entretanto, que o ser humano já compreende satisfatoriamente o mecanismo intelectual do qual desfruta, consegue assim, manipular sem muitas dificuldades seus comandos operacionais e, bem ao contrário do que parece, quanto maior for o contingente abrangido menor será o esforço em manobrá-lo, é contagioso, facilmente disseminável. A idéia é extremamente simples, lança-se um projeto, um produto, um serviço e, por mais “idiota” que este costuma ser, informa-se que, “era por isso que você esperava” divulga-se por custos compatíveis na mídia e imediatamente, se observa os fantásticos resultados positivos pretendidos. O segredo é induzir o alvo a que ele é quem anseia ser atingido, oferecem-lhe o que este sempre “buscou” ou “quis”, mas não sabia.

Sub-repticiamente, ocorre um efeito colateral indesejável no meio analisado sob o aspecto dos seus elos (o indivíduo), no conhecido “tecido social”. Os “elos” frágeis da sociedade, impossibilitados de adquirirem os bens propostos na mídia, também sofrem dos efeitos indutivos da propaganda quase sempre enganosa e, por falta de alcance financeiro, acumulam frustrações dia após dia. Criam o ambiente ideal para qualquer idéia que possa alterar este quadro de “fracassos” que, eventualmente, lhes informaram ser responsabilidade exclusivamente sua. Logo, a primeira condição para uma indução efetiva já vem plenamente satisfeita, o “ambiente” é, absolutamente propício.

Os meios de comunicação encarregam-se de difundir indefinidamente as qualidades e os prazeres proporcionados pelos bens que oferecem estabelecendo, desta forma, uma ponte de ligação constante e oportuna com o “alvo” objeto das propostas e os interessados na propagação destes materiais e “ou” serviços, criam imagens de deleite indescritíveis quando se usufrui os bens oferecidos, em contra partida insinuam que na falta destes a vida não é completa. Assim, os miseráveis tornam-se mais “miseráveis”, incapazes até mesmo de terem uma vida plena, como informam os comunicados da mídia. Bem.., a segunda condição também se fez presente, está permanentemente estabelecida a relação “opressor/oprimido” é, seguramente “verdade” que o elo frágil é o “peso e o preço” social por culpa “própria”, “jamais” responsabilidade dos “afortunados”.

Como um fato é, via de regra, conseqüência de outro, temos nas duas últimas condições os fatores intrínsecos suficientes para concluir a total submissão ao ato gerador indutivo, em palavras mais diretas, encontramos na falta de cultura a credulidade necessária à obediência de um comando subliminar. A insuficiência cultural das classes fragilizadas é interesse direto das minorias dominantes, a mão de obra barata produz a custo vil e compra por preço caro o que fabrica.

Portanto, dando seqüência à lógica do raciocínio perseguido, podemos montar a estrutura possível e psicológica do crime:

Inicialmente devemos ter em mente que a palavra “crime” tem conotação nociva na exata medida do conceito que temos sobre a nobreza dos sentimentos. Portanto, também haveremos de entender que, segundo os padrões atuais de moralidade traduzidos pelo cinema, televisão, jornais, revistas, a mídia enfim, o assassinato tanto quanto outras modalidades de práticas delituosas receberam uma conveniente “maquiagem”, a morte, o estupro, o roubo têm hoje, feições românticas. Os matadores, exterminadores, ladrões e outros são personagens “apenas excêntricos” vividos por astros e estrelas do cinema, novelas, quadrinhos, etc.., que, em suma, são de uma beleza adônica e, normalmente sensuais produzindo nas “vitimas” personificadas (na ficção e na mente induzida) sentimento de “plenitude” em padecer às suas mãos.

Em tais circunstâncias, o sonho transforma-se em realidade, pois sonhar é característica humana, os oprimidos ficam em condição de receberem sem questionamento algum a fantasia na forma material, perde-se completamente o aspecto nocivo do termo “crime” e passa a ser válido “conquistar” seu “sonho” por meio dele (o crime). Vai a tal ponto a discrepância do entendimento que a população não distingue mais de onde provém seus temores, se são das corporações policiais constituídas pela sociedade organizada ou dos meliantes que a “defende”, em troca de “favores”, isto porque, senão quando, a própria “polícia” vem totalmente corrompida, despreparada e, eventualmente abriga com toda a proteção da Lei uma horda fantástica de bandidos “embalados” como bons “produtos” nas honradas fardas dos poucos que são verdadeiramente dignos delas.

Portanto, se o crime passou a ser “elegante”, não falamos mais de “crime”, porém, de atos de conquista e, quem sabe, “heroísmo”? A mente assimila as informações e as compila de acordo com seus conhecimentos, se nos referimos a alguém despreparado, estaremos diante de uma “esponja” intelectual, esta não refrata nenhum item por mais absurdo que este possa parecer, em verdade, é bem mais fácil serem eliminados conceitos evoluídos das informações por parecerem estranhos, do que o contrário.

O mecanismo subliminar atua de forma inconsciente logo, o indivíduo em questão absorve qualquer dado fornecido “de fora para dentro” e o expõe com plena consciência de que o faz “de dentro para fora”, a mente despreparada não tem sequer noção da suscetibilidade subjetiva que sofre, o comando é impositivo, peremptório e o impulso acaba por ser selvagem (sentido de irracional). Quando há algum preparo intelectual no agente passivo, em meio a atmosfera de sugestões que se vive atualmente, este constrói barreiras de “tamanhos” proporcionais ao seu conhecimento e discernimento da racionalidade disponível.
O agente passivo não concebe, no entanto, que age como “marionetes” fazendo parte de um “jogo” de grandes proporções, que enfim, envolve a própria existência do “Espírito” (o Ser), um “jogo” que é parte da evolução universal e o seu “preço” são os tropeços da Alma, a ferida do Espírito, as deformações do caráter e até mesmo do corpo, como já apontei.

É esse, fundamentalmente, o motivo de sermos todos culpados pelo crime que qualquer de nós cometa. A rede que mantemos indefinidamente ligada conservando permanentemente toda a humanidade envolvida por ela, fornece tudo que pensamos, desejamos ou cobiçamos. Basta que se exista e já se está fazendo parte dela (a rede), seus laços são flexíveis na proporção do verdadeiro conhecimento de cada um, indo vez por outra ao completo “desatamento” por não comportar Espíritos que a sobrepõe ficando acima de sua capacidade de envolvimento. Estes, constantemente, a “desembaraçam”, porém, somos nós que a “cosemos” indefinidamente, como o aracnídeo que tece sua teia e nela permanece mesmo depois de sua morte, não há maldade nisso, apenas evolução, ainda não vivemos sem a “nossa teia”.

È bastante lógico e muito evidente que o primeiro passo para reduzir os índices de criminalidade será alterar a “rede”, modificar seus objetivos, mudar seus hábitos, induzir favoravelmente os indivíduos que são excessivamente sugestionáveis (os “elos” frágeis), conduzir mais cultura e menos cobiça na mídia, principalmente mudando o aspecto e a imagem “angelical” e “ingênua” ao se propagar moralidade que deve precipuamente ser compatível com as tendências contemporâneas, eliminando o sentido que acaba por parecer sarcástico. Não confundir as formas repressivas da sexualidade saudável e humana contra a libidinagem desenfreada e animal, pois que ambas as tendências situam-se em limites extremos infra e supra atentatórios ao bom senso e a razão, diminuir o poder dos “heróis”, torná-los humanos, mostrar que o grande guerreiro é o que sabe perder ou se vencer, não vence um inimigo, porém, uma circunstância, ultrapassar um dia, abraçar um filho, estender a mão a alguém que necessita, oferecer um conselho ou mesmo o silencio respeitoso são atos de heroísmo. Não é possível fazer da extravagância, o cotidiano. Procedimento que apenas vende, não produz, porém, cultura. E é certo, no entanto, que esses “heróis” sugeridos venderão muito menos. Mas.., quem quer isso? Ademais, quem de nós criou o lado miserável da sociedade? Portanto, fica fácil, como não se acham “culpados”, fecha-se os olhos e diz-se “assim é a vida”..! De per se, este último comentário prova “nossa” culpa.

As classes dominantes maquiaram a face do crime dando-lhe contornos até românticos. Por outro lado, desenvolveu um conceito de justiça que também não deixa de ser uma “máscara”, pois, de fato, quando se a busca, procura-se a satisfação de vingança com requintes de sofisticação o que, ainda que aceitável, continua sendo um mal. Ela, a justiça, é a outra face da moeda, a falta, apenas de uma das faces, implica na inexistência da própria “moeda”.

A aplicação da justiça materializou-se no seio da humanidade em substituição à retaliação sumária e muitas vezes desmedida aos atos indesejáveis dos indivíduos entre si, ou seja, a vingança no sentido primitivo, “repressão material” bruta, isto é, desprovida da civilidade.

A verdade é que a sociedade atual não manifesta vontade de solucionar as diferenças que promovem o crime, bem ao contrário, agravou-as. Sofisticou então, o senso de vingança, adequando para o “tamanho” de cada ato a medida do “castigo” e batizou a nova sistemática de “justiça” sentido absoluto de “justeza”, nem sempre as medidas se “ajustam”, porém, se trabalha para isso.

Uma sociedade sadia não gera um agente insano, por conseqüência ela permanece saudável indefinidamente, obviamente, na ocorrência de uma anomalia isolada, o conjunto social exerceria na sua plenitude o amparo compatível, inquestionavelmente corretivo, porém, nunca punitivo ao indivíduo estressado, o impulsionaria no “salto de barreira” abrigando-o pelo “outro lado”. A sensação de vingança não seria mais o objetivo do cidadão e a justiça acabaria esquecida por ser obsoleta, as “válvulas” sociais seriam cada vez mais raras e recuperadas com facilidade e “a culpa” não mais seria distribuída, simplesmente por ter sido abolida da trama social.

Pensamento utópico? De forma nenhuma..! Apenas a vontade, já pode promover tal tarefa, independentemente de tecnologia, filosofia “barata”, política, religião, somente a “vontade”, nada mais!

A parte cruciante do sacrifício será demonstrar que os nossos bens são mera imagem tênue e torpe da verdadeira riqueza do espírito, bastaria aceitar isso e já seríamos “utópicos”!!!

Perdoem a extensão do comentário, mas ele mereceria muito mais.

Fraternalmente, Marcus.
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Henrique

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MensagemAssunto: Re: No mínimo 3200 anos de Leis.   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeSeg maio 30, 2011 9:45 pm

O que é “homicídio” ou “furto” aos nossos olhos que se negam observar além do horizonte medianeiro?
Para mim todo crime interfere na liberdade alheia.


“Alice no País das Maravilhas” ou “Rambo 135”?
Alice sem piscar, não é para ser do contra, mas Rambo ninguém merece hehehe


Sub-repticiamente
Isso é de comer? geek Me sinto tão analfabeto.


[...]está permanentemente estabelecida a relação “opressor/oprimido” [...] perde-se completamente o aspecto nocivo do termo “crime” e passa a ser válido “conquistar” seu “sonho” por meio dele (o crime).

Isto é bem verdade mas acho que se estabelece apenas nos "elos fracos"que você citou. Muita gente pobre tem princípios muito bem definidos sobre determinados crimes. Não vou dizer que são incorruptíveis mas não roubam, não matam e não são estelionatárias. Contudo acredito que seja muito fácil "cair" neste erro quando a situação favoreça. É muito fácil julgar, difícil é orientar.


O mecanismo subliminar atua de forma inconsciente logo, o indivíduo em questão absorve qualquer dado fornecido “de fora para dentro” e o expõe com plena consciência de que o faz “de dentro para fora”.

É o que eu sempre digo, as pessoas não se conhecem, acham que decidem algo, que são donas de algo mas é tudo mentira, somos ratinhos de laboratório. Adorei teu texto, Marquitus.
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Marcus Siviero

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MensagemAssunto: Re: No mínimo 3200 anos de Leis.   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeTer maio 31, 2011 7:51 am

Obrigado Henrique pela sua gentileza, mas você "não vale" porque "ocê gosta di eu"!!
Abraços, Marcus.
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MensagemAssunto: Re: No mínimo 3200 anos de Leis.   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeTer maio 31, 2011 1:20 pm

E quem não gosta...? cheers
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Carlos Ferreira

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MensagemAssunto: Re: No mínimo 3200 anos de Leis.   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeTer maio 31, 2011 1:41 pm

Sub-repticiamente : Sem ser apercebido, de maneira camuflada,despercebidamente.

Acho que podia ficar aqui a escrever mais frazes com o mesmo significado de sub-repticiamente durante um bom bocado mas estas que deixei devem chegar para explicar.

Eu sei que não era necessária a explicação mas como sou um sujeito de humor retorcido resolvi pregar este sermão no Henrique.

O amigo Marcus no seu primeiro post disse que seria dificil alargar mais a sua reposta sobre o tema do Arnaldo, tendo em consideração aquilo que eu tinha escrito... Nem quero imaginar qual seria o tamanho da resposta do nosso amigo se ele achasse que havia muito por dizer. Hehehehe farao
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Henrique

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MensagemAssunto: Re: No mínimo 3200 anos de Leis.   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeTer maio 31, 2011 1:45 pm

Eita gatinho esperto... deve até usar botas. cat
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MensagemAssunto: Re: No mínimo 3200 anos de Leis.   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeTer maio 31, 2011 2:44 pm

E também toca piano, trompete, guitarra, lira etodos os intrumento metálicos de bocal... Esqueci de dizer que também sou muiiito modesto. Rzrzrzrzrz farao santa jocolor
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MensagemAssunto: Re: No mínimo 3200 anos de Leis.   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeTer maio 31, 2011 5:12 pm

"Eita" sujeito "tocador", se eu tocasse apenas um assovio já seria muito feliz, outra coisa que eu não sei é "ingreis", mas sabem o que eu digo quando me perguntam..? Digo que os americanos e ingleses são muito burros e não entendem ninguém no mundo, portanto, como têm muito dinheiro "obrigam" toda a Humanidade a falar a língua deles. hehehehehe.
Obrigado ao Carlos pelo comentário elogioso ou pelo menos que eu fui "compridoso"!! kkkkkk
Abraços, Marcus.
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MensagemAssunto: Re: No mínimo 3200 anos de Leis.   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeQua Jun 01, 2011 2:35 am

O amigo não pode ser muito elogiado, senão ainda derrete...depois quém é que nos ensinava ? farao lol! farao bounce
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Marcus Siviero

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Humor : Quer por fogo na rainha sempre

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MensagemAssunto: NO MÍNIMO 3200 ANOS DE LEI   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeSex Jun 03, 2011 7:28 pm

Boa noite aos amigos.

Eu fui expulso "dinovo" esta jaca me enviava e-mail e, por dois dias não veio mais nada, aí vim aqui procurar me mandaram "loginzar" traveis e continuo sem os "meio", assim eu num guento".

Será que vou incendiar a rainha "traveis"?

HENRIQUE; SOCORROOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!

Bem vinda à Bessa Ana!!
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Marcus Siviero

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MensagemAssunto: NO MÍNIMO 3200 ANOS DE LEI   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeSex Jun 03, 2011 7:34 pm

Eu derreto mesmo, viro picolé de leite condensado, rsrsrsrsrsrsrsrs
Abraços, Marcus. clown santa jocolor cheers alien geek tongue I love you Very Happy Shocked Rolling Eyes
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Carlos Ferreira

Carlos Ferreira


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MensagemAssunto: Re: No mínimo 3200 anos de Leis.   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeSáb Jun 04, 2011 4:02 am

Amigo Marcus, penso que este forum não envia email para ninguém. Pelo menos não manda para mim. Mas isso é bom porque assim tenho de vir aqui todos os dias e assim não preciso "LOGINZAR"( HEHEHE...bela palavra) todos os dias porque o sistema mantem-me ligado desde que eu não fique mais do que um dia desligado... O meu Português hoje está marreco...mas não me apetece corrigir.
Quanto a derreter até ficar escorrendo por aí, eu já calculava, daí, poucos elogios.
Abraço farao
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Marcus Siviero

Marcus Siviero


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MensagemAssunto: NO MÍNIMO 3200 ANOS DE LEI   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeDom Jun 05, 2011 12:42 pm

Eu voltei a receber os "meio". Para mim manda e eu gosto!!!!
Abraços Carlos.
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Henrique

Henrique


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MensagemAssunto: Re: No mínimo 3200 anos de Leis.   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeSeg Jun 06, 2011 7:51 pm

Carlos, o fórum manda email automático quando há atividade em algum tópico que a pessoa participe, de repente esta opção está desligada no seu perfil.

Marcus, nem vem... você está com síndrome de expulsão (que acabo de inventar). Veja se seus emails não estão indo para a pasta spam.

Nota: tópicos novos não são avisados por email, apenas aqueles onde a pessoa já está participando.

bounce
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Marcus Siviero

Marcus Siviero


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MensagemAssunto: NO MÍNIMO 3200 ANOS DE LEI   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeTer Jun 07, 2011 8:11 am

Bom dia Henrique.

O seu amigo Marcus só faz figura de gênio, mas é um asno ao quadrado, quando eu percebi que os e-mais estavam ligados ao tópico eu já havia mandado o recado que iria colocar fogo na rainha e, como palavra é palavra, não posso voltar atrás, vou por fogo e pronto!!! rsrsrsrs.

Henrique me fale da Planta que conversamos, se você fez a experiência, mande no e-mail.
Abraços, Marcus.
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Tiago Faria

Tiago Faria


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MensagemAssunto: Re: No mínimo 3200 anos de Leis.   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitimeSeg Jun 27, 2011 3:14 am

As Leis foram craidas para os Ricos, Poderosos e Corruptos para poderem enxovalhar os mais carenciados Evil or Very Mad affraid bounce
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MensagemAssunto: Re: No mínimo 3200 anos de Leis.   No mínimo 3200 anos de Leis. Icon_minitime

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